Santos e Botafogo fazem neste domingo um duelo que desmerece a história do que foi o maior clássico dos anos 60. Pelo menos para Alexandre Martins em seu blog. Eu concordo com ele.
Craques como Garrincha, Nilton Santos, Pelé, Pepe e tantos outros fizeram grandes jogos por Botafogo e Santos naquele tempo de Futebol Memorável. Mais recentemente Túlio Maravilha, Gonçalves, Geovani, Robinho e Diego assumiram esse legado. Hoje, os torcedores de Santos e Botafogo têm que aturar a péssima pontaria do santista Kléber Pereira e ter um zagueiro como candidato a craque do time - Juninho, no caso do Botafogo.
A situação no Campeonato Brasileiro também não faz jus à história gloriosa dos alvinegros em questão. O Fogão, 18º colocado, é sério candidato a trilhar no ano que vem, o mesmo caminho do Vasco neste ano: a Série B. Já o Peixe não está em situação tão crítica, mas a inconstância parece companheira fiel ao longo da competição. Na 10º posição na tabela e com um time fraco, a equipe ainda alimenta o sonho de participar da Libertadores em 2010. Veja a classificação.
Como o presente não é tão feliz quando se trata de Santos e Botafogo, o jeito é recorrer ao passado para encontrar momentos que possam ser lembrados com orgulho pelos torcedores. E quando se fala em orgulho nesse duelo, se fala em Pelé e Garrincha. O site do jornal O Globo aponta, com toda razão, a dupla como a maior da História do futebol. A matéria foi escrita no aniversário de 50 anos da parceria, no dia 18 de maio de 1958, data da primeira partida em que jogaram juntos. A dupla jamais foi derrotada enquanto vestiu a mesma camisa.
Garrincha era chamado de "Anjo das pernas tortas" graças a sua perna esquerda seis centímetros menor que a direita. As duas pernas do gênio ainda era curvadas para a direita. Há quem diga que a distrofia favorecia o craque porque o marcador, sempre chamado de "João" pelo Mané, não conseguia prever o balé que os desconsertantes dribles criavam.
Já Pelé dispensa apresentações. O atleta do século - doa ao argentino que doer - era "perseguido" pela camisa 10. Naquela época o craque de algum time não necessariamente vestia a camisa 10 como costuma acontecer hoje. Mas Pelé sempre teve intimidade com o número. Jogando pelo Santos usava a 10 porque era meia esquerda e esse era o número fixo para a posição. Pela Seleção Brasileira chegou a usar a camisa 9 nos primeiros jogos, mas acabou ficando com a 10 num episódio bastante interessante. Durante a Copa de 58 a delegação brasileira não enviou para a organização da competição a numeração das camisas. Graças a isso, um agente da FIFA distribuiu aleatoriamente números para os jogadores da seleção. Por ironia dos deuses do futebol, Pelé acabou ficando com a 10 e não largou mais.
Além de grandes craques, o clássico Santos X Botafogo também apresentou belíssimos duelos. O maior deles: a final do Campeonato Brasileiro de 1995. A decisão foi marcada por uma figura que não jogou nem pelo Santos e nem pelo Botafogo, o juiz Márcio Resende de Freitas. Com uma péssima atuação, o árbitro anulou gol(s) incorretamente e validou gol(s) irregular(es). Se foi gol ou gols depende da interpretação de cada um. Mas o que é consenso é que a performance do hoje comentarista de arbitragem da TV Globo foi lamentável. Recorde nos vídeos abaixo, as polêmicas do juizão (os vídeos foram produzidos por torcedores).
Craques como Garrincha, Nilton Santos, Pelé, Pepe e tantos outros fizeram grandes jogos por Botafogo e Santos naquele tempo de Futebol Memorável. Mais recentemente Túlio Maravilha, Gonçalves, Geovani, Robinho e Diego assumiram esse legado. Hoje, os torcedores de Santos e Botafogo têm que aturar a péssima pontaria do santista Kléber Pereira e ter um zagueiro como candidato a craque do time - Juninho, no caso do Botafogo.
A situação no Campeonato Brasileiro também não faz jus à história gloriosa dos alvinegros em questão. O Fogão, 18º colocado, é sério candidato a trilhar no ano que vem, o mesmo caminho do Vasco neste ano: a Série B. Já o Peixe não está em situação tão crítica, mas a inconstância parece companheira fiel ao longo da competição. Na 10º posição na tabela e com um time fraco, a equipe ainda alimenta o sonho de participar da Libertadores em 2010. Veja a classificação.
Como o presente não é tão feliz quando se trata de Santos e Botafogo, o jeito é recorrer ao passado para encontrar momentos que possam ser lembrados com orgulho pelos torcedores. E quando se fala em orgulho nesse duelo, se fala em Pelé e Garrincha. O site do jornal O Globo aponta, com toda razão, a dupla como a maior da História do futebol. A matéria foi escrita no aniversário de 50 anos da parceria, no dia 18 de maio de 1958, data da primeira partida em que jogaram juntos. A dupla jamais foi derrotada enquanto vestiu a mesma camisa.
Garrincha era chamado de "Anjo das pernas tortas" graças a sua perna esquerda seis centímetros menor que a direita. As duas pernas do gênio ainda era curvadas para a direita. Há quem diga que a distrofia favorecia o craque porque o marcador, sempre chamado de "João" pelo Mané, não conseguia prever o balé que os desconsertantes dribles criavam.
Já Pelé dispensa apresentações. O atleta do século - doa ao argentino que doer - era "perseguido" pela camisa 10. Naquela época o craque de algum time não necessariamente vestia a camisa 10 como costuma acontecer hoje. Mas Pelé sempre teve intimidade com o número. Jogando pelo Santos usava a 10 porque era meia esquerda e esse era o número fixo para a posição. Pela Seleção Brasileira chegou a usar a camisa 9 nos primeiros jogos, mas acabou ficando com a 10 num episódio bastante interessante. Durante a Copa de 58 a delegação brasileira não enviou para a organização da competição a numeração das camisas. Graças a isso, um agente da FIFA distribuiu aleatoriamente números para os jogadores da seleção. Por ironia dos deuses do futebol, Pelé acabou ficando com a 10 e não largou mais.
Além de grandes craques, o clássico Santos X Botafogo também apresentou belíssimos duelos. O maior deles: a final do Campeonato Brasileiro de 1995. A decisão foi marcada por uma figura que não jogou nem pelo Santos e nem pelo Botafogo, o juiz Márcio Resende de Freitas. Com uma péssima atuação, o árbitro anulou gol(s) incorretamente e validou gol(s) irregular(es). Se foi gol ou gols depende da interpretação de cada um. Mas o que é consenso é que a performance do hoje comentarista de arbitragem da TV Globo foi lamentável. Recorde nos vídeos abaixo, as polêmicas do juizão (os vídeos foram produzidos por torcedores).
O Botafogo ganhou o título depois de vencer por 2X1 no Maracanã e empatar em 1x1 na Vila Belmiro. O goleiro do Santos era Edinho, filho de Pelé.
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